Apenas 18% dos consumidores se lembra de marcas na pandemia

Estudo da MindMiners identifica sentimentos e mostra que há espaço para comunicação das marcas na pandemia

Apenas 18% dos consumidores se lembra de marcas na pandemia

Um estudo divulgado pela plataforma MindMiners traz alguns insights interessantes que podem ajudar a entender o que os consumidores querem das marcas durante a pandemia.

Segundo o levantamento, apenas 18% dos brasileiros se recorda da campanha de alguma marca relacionada ao coronavírus, o que mostra um enorme potencial a ser explorado pelos departamentos de marketing e comunicação.

As empresas mais lembradas foram Itaú, Santander, Ambev e Vivo. Já o canal mais eficiente, de acordo com o estudo, foi a TV aberta, onde 58% dos entrevistados viu a propaganda que diz se lembrar, seguido por YouTube (43%), Facebook (37%), Instagram (34%) e TV paga (18%).

Além disso, 27% deles acredita que o foco das empresas deveria ser conscientizar a população em seus canais de comunicação, enquanto 38% acreditam que o principal deveria ser proteger os funcionários da companhia e 24%, realizar doações ou ajudar o governo e o sistema de saúde.

Sentimentos

O sentimento da população em relação ao distanciamento social também foi auferido.

Para 65%, a sensação de ficar em casa é de proteção, enquanto 35% se sentem isolados. Do mesmo modo, 67% sentem que, ao respeitar a quarentena, estão salvando vidas, enquanto 33% sentem-se confinados.

Há outros dados interessantes. Para 47% dos brasileiros, o isolamento é uma oportunidade de rever seu estilo de vida, enquanto 43% veem o processo como entediante. Em paralelo, 63% tem uma sensação de confiança durante a quarentena, ao passo que 37% lidam mais com a solidão.

Realizada em junho, a pesquisa detectou ainda que, na última semana daquele mês, 47% das pessoas ouvidas sentiam-se mentalmente estressadas, enquanto apenas 16% tinham sentimentos positivos em relação ao período.

A desesperança é outro sentimento marcante observado no levantamento: 49% dos entrevistados achavam que a semana seguinte seria igual, enquanto 20% viam uma piora no futuro. Os percentuais são quase idênticos ao meses de maio e abril.

O estudo completo pode ser visto aqui.

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